sábado, 2 de janeiro de 2010

A minha passagem de ano

Nada existe melhor que os drunfos. Acordei cerca das 18h de dia 31, meti outro, e dormi até para lá da uma. Tive sonhos de vingança. Não posso precisar o que neles aconteceu mas tenho a certeza de que comi o coração de alguém.
E assim permaneci escondida, como tem sido a minha vida no passado ano, e assim continuará durante... Sei lá durante!
Hesitei em publicar isto, mas que se lixe, aquilo que quem quer que seja possa pensar tornou-se-me absolutamente irrelevante. Estou sozinha, completamente sozinha.
Longe vai o tempo em que tive esperança de encontrar alguém que me devolvesse a esperança que nunca conheci, o descanso de não ter de lutar em duas ou três frentes ao mesmo tempo, mas o tempo veio e passou e agora é tarde demais. Fiz tudo ao meu alcance mas a mim não estavam reservadas as rosas, só os espinhos. Tento evitá-los para não picarem mais, e mesmo assim, por vezes, me entram pela porta sem que lhes dê autorização. Autorização?! Esta é para rir. Quando é que na minha vida aconteceu alguma coisa por minha autorização? Sempre fui uma marionete, um boneco nas mãos do destino, talvez uma penitente da outra vida.
Não gosto de me deter a pensar nestas coisas. Prefiro não pensar em coisa nenhuma. Os drunfos são a melhor coisa que existe.