terça-feira, 4 de março de 2008

The Mist (2007)



Torna-se difícil falar na maior desilusão da temporada anterior quando elas são tantas, e ainda não vi "Alien vs Predator - Requiem". As surpresas têm vindo regularmente de onde menos se espera, ou seja, dos filmes menos publicitados (refiro-me especificamente a "30 Dias de Noite"). O que faz todo o sentido. Quanto pior é o filme mais precisa de ser vendido.
Para "The Mist" (adaptação do romance de Stephen King) já fui de pé atrás. Mais nevoeiro? Onde é que eu já vi isto? Ah, é verdade, n'"O Nevoeiro"! O que há de novo nesta neblina? Em vez de fantasmas vingadores, uma experiência científico-militar desperta uma outra dimensão de onde vêm gigantescos insectos, avespalhados, aranhosos, amorcegados (se bem que o morcego é um mamífero, mas isso agora não interessa nada) e maus como as cobras! Eu preferia os fantasmas.
Fora isto, nada de novo. O mais interessante do filme é a inclusão do fanatismo evangélico norte-americano que já começa a ser recorrente por ser sintoma dos tempos e da nação (como em "The Reaping", do mesmo ano). Levado ao extremo, torna-se um problema tão grave para os sobreviventes dentro do centro comercial como os bichos lá fora. Também o fim não é banal, nem feliz. Sem querer contar tudo, digo apenas que é cruel. Bem cruel. Vale por si só um ponto extra.
Já estou é farta de ouvir "The Host of Seraphim", dos Dead Can Dance, a "abrilhantar" estes filmes pimba que não merecem uma nota que seja da voz da Deusa.

13 em 20

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